SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO: UMA DISCUSSÃO BATIDA

Recentemente, ouvi essa afirmativa de pessoas que, certamente ainda conhecem pouco do movimento da história por garantia de direitos sociais. Graças ao bom Deus, elas são minoria, mas, mesmo nessa condição precisam ser ouvidas e apoiadas na compreensão do esforço histórico que se está fazendo para que, a partir das discussões sobre o serviço social na educação, possamos viabilizar a materialidade dessa luta.
Uma discussão são tora “ batida”, “ repetitiva” , e isso é um bom sinal quando aas pessoas dominam essa discussão, socializam o saber ético-político contido na discussão e mais sujeitos tornam-se partícipes da luta e de sua efetivação. NÓS, MILITANTES DA CAUSA DA INSERÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL EM TODOS OS NÍVEIS DA EDUCAÇÃO, ainda estamos longe disso. Eis o motivo de levarmos essa discussão para todos os cantos, para todas as bordas, para todos os níveis.
A luta pela inserção do profissional de educação na educação está se avolumando agora e não deve se perder por disputas que não elevem e não efetivem essa possibilidade. Quando todos nós, estivermos dentro da luta, e estivermos experienciando a oportunidade de transformar uma bandeira de luta em um direito efetivo em quantidade e qualidade, talvez, quem sabe, e só talvez quem sabe, quando isso acontecer, a inserção da discussão sobre essa temática pode ser considerada “ repetitiva” ou “ batida”. Que seria de nós, se nossos amigos estudante na época da ditadura, ou da Constituinte de 1988 usassem esse argumento: “ Não, não, chega de falar de Sistema de Saúde”... Hoje não teríamos o SUS. Se outro grupo falasse: “Gente, por favor, vamos para de falar de assistência Social, essa discussão está muito batida”... Nós não teríamos a PNAS. Quem milita nas conquistas coletivas da categoria de assistentes sociais, por exemplo, sabe há quanto tempo existe a luta “ batida” e “ repetitiva” por piso salarial, em defesa das 30 horas.
Que bom que a história por direitos sociais está cheia de pessoas que promoveram e promovem discussões “ repetitivas” e “batidas”, respeitando as dimensões humanas, éticas e políticas tão necessárias para se efetivar lutas coletivas.
Sejam bem vindos e bem vidas, todas, todos e cada um (a) que queiram se tornar sujeitos que lutam de forma “ batida “ e “ repetitiva” para construir uma história diferente da que temos.

SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO. ESTAMOS JUNTOS.

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